A interrupção do arco aórtico é uma descontinuidade da aorta ascendente e a aorta descendente em algum ponto, seja ela após artéria inominada, artéria carótida esquerda ou após artéria subclávia esquerda. Por vezes há casos de coarctações extremas, caracterizados por ausência total do lúmen, mas com continuidade aórtica. Nestes casos a aorta descendente recebe sangue da artéria pulmonar através do canal arterial. Corresponde a cerca de 1,5% das cardiopatias congênitas e acomete igualmente ambos os sexos. Normalmente vem associado de outras patologias como Comunicação Interatrial, Comunicação Interventricular, Estenose subaórtica, Valva aórtica bicúspide com ou sem hipoplasia do seu anel. Há necessidade nesses casos de manter o canal arterial pérvio com o uso de uma medicação chamada Prostaglandina até resolução cicúrgica. Os sintomas surgem logo nos primeiros dias de vida, tão logo o canal começa a se fechar. O diagnóstico pode ser feito durante a gestação através do ecocardiograma fetal ou após o nascimento com o ecocardiograma transtorácico. Por vezes é necessário a realização de outro exame complementar para confirmação diagnóstica como angiotomografia cardíaca ou cateterismo cardíaco.